segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Melhores álbuns de 2012: The Killers, Green Day, Regina Spektor....

Melhores álbuns do ano
Obs:  me recusei a ouvir álbuns de qualidade Pitbull, Taylor Swift (todas as músicas dela são iguais, então tanto faz), One Direction. Não que isso vá afetar o ranking de melhores álbuns de 2012.
Nossa, que comentário mais azedo, sorry guys ;)

Decidi deixar a lista sem ordem específica, é muito pra minha cabeça eleger um álbum que seja o melhor de um ano inteiro!





Os próprios membros da banda disseram que este foi o álbum mais difícil de ser feito, principalmente porque eles tinham orgulho das músicas que haviam feito no passado e queriam corresponder às expectativas. E, para nooooooooossa alegria, eles corresponderam!

Os destaques são as músicas Flesh and Bone, Runaways, Matter of Time, Miss Atomic Bomb (cuja a bateria imita o som de uma explosão) e Heart of a Girl (música que Brandon Flowers fez para sua esposa).

Resenha completa: http://kissmysass-hellyeah.blogspot.com.br/2012/12/the-killers-battle-born.html


* Capa alternativa *


Marina and the Diamonds passou de New Wave para o Pop ao fazer o álbum Electra Heart - chegou a ser um dos mais vendidos no Reino Unido com o novo trabalho. Ao contrário da maioria do pop que faz sucesso hoje em dia (David Guetta, Britney Spears, Selena Gomez), as músicas de Marina tem qualidade. O nome do álbum - Electra Heart - é referência da personagem que Marina criou para compor o álbum.

Os destaques são Primadonna (single de mais sucesso do álbum), Power and Control, Lies, Homewrecker, Living Dead e Teen Idle.



  • Making Mirrors - Gotye


Gotye (pronuncia-se "gotiê") lançou neste ano o álbum Making Mirrors, que foi gravado num celeiro da Austrália. Disse em entrevista que às vezes tinha de parar a gravação por causa do barulho dos corvos ao fundo. O esforço foi recompensado com o sucesso de Somebody That I Used to Know e uma nominação para artista revelação no People's Choice Awards. Gotye é adepto de samples, e muitos deste álbum são brasileiros.

Os destaques são Somebody That I Used to Know, Easy Way Out (o baixo foi criado por Gotye num estúdio), Eyes Wide Open e State of the Art (uma música experimental chapadona, com efeitos de alteração de voz e letra nonsense).





Depois de sete anos, o grupo voltou a ativa com Not Your Kind of People. Pra quem não conhece o Garbage, uma referência é o integrante Butch Vig, que produziu o álbum Nevermind do Nirvana. Eles misturam rock com um pouco de pop e eletrônica. 

Os destaques são Automatic Systematic Habit, Blood for Poppies (o mais pop do álbum todo), Control (onde a voz de Shirley Manson é mais poderosa), Not Your Kind of People, I Hate Love, Battle in Me (definitivamente a melhor do álbum) e Man on a Wire.



  • North - Matchbox Twenty


Matchbox Twenty (pois é, em português significa "caixa de fóforos vinte") lançou o quarto álbum de estúdio, North, em setembro deste ano. Os singles lançados são She's so Mean, Overjoyed, Put Your Hands Up e Sleeping at the Wheel.

Os destaques são She's So Mean (um pop-rock ótimo pra cantar), Put Your Hands Up (um mix de guitarras e batida semelhante ao funk maravilhoso, te ensinando a aproveitar as noites em claro), Our Song e Sugar (a melhor balada do disco).

  • What We Saw From the Cheap Seats - Regina Spektor


Regina Spektor fez, talvez, o melhor trabalho de sua carreira. WWSFTCS conta com músicas alegres, outras dramáticas, algumas baladas, trechos em francês, ora políticas ora engraçadas.

Os destaques são Small Town Moon, Oh Marcello (onde Regina faz uma sotaque latino terrível e imita barulho de metais com a boca), Don't Leave Me (Ne Me Quitte Pas), Firewood (dedicada ao fim de Toy Story), All the Rowboats e Ballad of a Politician (crítica ácida para os políticos).


  • Synthetica - Metric
A banda canadense Metric é responsável pelo álbum mais criativo do ano. O tema de Synthetica é o futurismo, as coisa sintéticas, artificiais. Pelo tema, fizeram a capa do álbum uma janela recortada numa paisagem de montanhas de ponta cabeça. As letras do encarte e do verso do álbum estão invertidas, precisando de um espelho para lê-las:
Este é um daqueles álbuns que vale mais a pena comprar o CD físico do que baixar pela internet.

Os destaques são Youth Without Youth (um belo pop rock), Breathing Underwater, Lost Kitten (com a voz infantil da Emily Haines), The Void (futurista, de ritmo eletrônico e memorável) , Synthetica (o mais rock do álbum) e Wanderlust (parceria com Lou Reed).

  • Roses - The Cranberries
The Cranberries lançou Roses depois de uma década sem nenhum álbum inédito. Com apelo pop-rock e melodias lentas, o grupo fez um retorno digno de ter o álbum na lista dos melhores do ano.

Os destaques são Tomorrow, Fire and Soul, Schizophrenic Playboys (música com um rock leve), Waiting in Walthamstow e a música-título, Roses.


  • Uno, Dos e Tré - Green Day
Como grupo mais ousado de 2012, o Green Day lançou não um, nem dois, mas três discos em quatro meses (!). O Green Day definiu Uno "como os preparativos para uma festa, Dos como a festa propriamente dita, e Tré como o pós-festa, onde você tem que limpar toda a bagunça". Uma curiosidade: se seguissem a sequência em espanhol, o terceiro disco se chamaria Tres, mas o grupo preferiu colocar o nome do baterista Tré Cool como sendo o título do fim da trilogia.

Os destaques de são Let Yourself Go (do álbum Uno - repleto de energia punk), Kill the DJ (Uno - inspirado no The Clash), Troublemaker (Uno), Oh Love (Uno), Wild One (Dos), Nightlife (Dos - dueto bêbado de Billie Joe com Lady Cobra), Amy (Dos - uma homenagem à Amy Adega, conhecida mundialmente como Amy Winehouse), Brutal Love (Tré), X-Kid (Tré) e The Forgotten (Tré).



 Créditos das maravilhosas capas dos discos traduzidas literalmente para o português:
Literal
Yours Truly

Nenhum comentário:

Postar um comentário